1.11.12

esmiúça


não há nada que agora esteja mais mar
que o pulmão lençol sem lado de dentro
pendurado secando do que não estanca
de molhar e ventar e bater contra pedras

isso de não e sim
não é mais do que ir
sem se sentir partir


mergulha-te
de dentes abertos

Nenhum comentário:

Postar um comentário